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Acabei de ler um livro chamado O Primeiro Beijo de Tammy. Tem na capa uma fotografia de uma rapariga de lábios cintilantes, cabelo sedoso e covinhas na cara. Apesar de o fotógrafo ter esbatido a foto e a ter retocado com aquele efeito tipo arco-íris, a rapariga está com um olhar fixo, que não é nem brilhante nem feliz. É duro e sombrio. Um olhar de compaixão que nos avalia de alto a baixo enquanto vamos descobrindo a paixão de Tammy, o regresso de Tammy, o beijo de Tammy.
Foi a minha mãe quem me deu esse livro. Mas acho que é uma indirecta. É um livro para "adolescentes com ânsia de amar e de viver", ou seja, parvinhas de treza anos que acham que a maturidade se mede pelo número de namorados que são capazes de coleccionar num ano. A minha mãe ia adorar ter uma filha como a Tammy, daquelas que estão sempre aos risinhos à volta de rapazes lindos de morrer, a arquitectar estratégias para encontros escaldantes, sempre atarefadas com os seus estojos de maquilhagem, e que pagam contas astronómicas de telefone porque passam horas a fofocar com as amigas.
Eu Sou o Máximo
Rose Wilkins
Foi a minha mãe quem me deu esse livro. Mas acho que é uma indirecta. É um livro para "adolescentes com ânsia de amar e de viver", ou seja, parvinhas de treza anos que acham que a maturidade se mede pelo número de namorados que são capazes de coleccionar num ano. A minha mãe ia adorar ter uma filha como a Tammy, daquelas que estão sempre aos risinhos à volta de rapazes lindos de morrer, a arquitectar estratégias para encontros escaldantes, sempre atarefadas com os seus estojos de maquilhagem, e que pagam contas astronómicas de telefone porque passam horas a fofocar com as amigas.
Eu Sou o Máximo
Rose Wilkins
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