segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Livros da nossa biblioteca

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"Digo a mim mesma que não tenho medo, digo a mim mesma que quero morrer e nunca me ocorre, até ao último momento, que quero, na realidade, ser salva." Aos dez anos de idade Elizabeth Wurtzel é vista como uma menina brilhante e inteligente, como ela própria refere:"muito promissora". Aos doze automutila-se e tenta o suicídio através de uma overdose de comprimidos, embarcando assim na longa e tortuosa jornada da depressão. Elizabeth descreve-nos esta jornada, sob a forma de um diário quase niilista, de um modo muito preciso e perturbante, caracterizando a depressão como um campo que envolve uma ausência total: de afectos, sentimentos, respostas e interesses. Enquanto muitos críticos designaram este livro como "controverso", as vítimas atingidas pela depressão agradeceram a sua publicação, não só pela brutal honestidade que Wurtzel transmite na sua escrita, como também pela perspectiva cruciante de uma literatura pautada pelo abismo e pelo desespero. este livro é acima de tudo considerado uma excelente leitura, especialmente para quem já teve de lidar com qualquer tipo de depressão no seu círculo de amigos, familiares ou até consigo próprio.
Nação Prozac
Elizabeth Wurtzel

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