sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Com o fim de semana à porta...

Sugestões de leitura para o fim de semana:

www.leyaonline.com

   Veio antes de a minha filha nascer. Mas não teve ciúmes dela, recebeu-a como um novo membro da família.Porque era assim que ele se sentia, membro da família, cão como nós. Se para ele a minha mulher era mãe, os filhos eram irmãos. Valha a verdade que era assim que os rapazes o viam: como um irmão. Muito mais tarde, quando Kurika teve o primeiro ataque, Afonso, o filho do meio, com ele ao colo, dir-me-ia:
   - É um irmão.
   A relação mais complicada era comigo. Não só entre mim e o cão, mas entre mim e a família por causa do cão. Nunca me olhou como pai, nem eu lho consentiria. Cão é cão. E só muito a custo se foi resignando a aceitar-me como dono. Talvez porque eu o fizesse sentir mais cão do que ele gostaria de ser, o seu comportamento em relação a mim foi, durante muito tempo, contraditório, oscilava entre a submissão e a revolta, a fidelidade e a independência, entre o cão e o não cão.
Cão Como Nós
de Manuel Alegre   


www.fnac.pt


Bia pensa que os adultos se comportam de maneira muito estranha e que se preocupam com coisas que lhe parecem insignificantes ou idiotas. Mas, aparentemente, crescer é como o sarampo, que chega sem aviso e que te transforma: algumas das colegas de turma da Bia já começaram a transformar-se e e ficar parvinhas, mas o pior é o interesse que começam a ter por rapazes, mesmo algumas das suas amigas! Bia sabe muito bem o que quer: continuar como está, a pelar-se por desenhar livros aos quadradinhos e sobretudo não ter manias.
Diário de uma Tansa
de Branca Álvarez

Bom fim de semana!

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