Porquê?! Porque é que me
obrigas a fazer isto?
Porque é que me obrigas a bater-te?!
Porque é que te portas mal!?
Porquê… Porquê?
Porque é que me obrigas a bater-te?!
Porque é que te portas mal!?
Porquê… Porquê?
Ela dizia-me isto,
enquanto um e outro soco se abatiam sobre a minha face,
enquanto os pontapés atingiam a minha barriga
pensava nos bons momentos que tinha passado com ela
e de certo modo, isto acalmava a dor que sentia.
enquanto um e outro soco se abatiam sobre a minha face,
enquanto os pontapés atingiam a minha barriga
pensava nos bons momentos que tinha passado com ela
e de certo modo, isto acalmava a dor que sentia.
De certo modo, era
verdade o que ela dizia…
Era eu que me portava mal, era eu que fazia asneiras
era eu que a acordava de noite,
com o meu choro, sufocado apenas pela dor…
Era eu que me portava mal, era eu que fazia asneiras
era eu que a acordava de noite,
com o meu choro, sufocado apenas pela dor…
Por isso, de certo modo,
era justo o que eu sentia,
era justa a punição,
era justo que eu sofresse
cá no fundo, no coração...
era justo o que eu sentia,
era justa a punição,
era justo que eu sofresse
cá no fundo, no coração...
Daniel, 9º C
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