quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Livros da nossa biblioteca

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Eu: Bom dia! É muito cedo para estar indignado? Não sei qual é o protocolo nestes casos, mas eu já estou indignado logo de manhã. E é com o futuro. Eu acho isto do futuro uma vigarice. Os escritores de ficção científica andaram décadas a convencerem-nos: "Eia, o século XXI, vai ser pouco espectacular, vai, com tantas coisas tecnológicas, e do espaço..." E afinal uma pessoa chega ao futuro e não é nada de especial. O que eles nos prometeram: "Eia, as viagens vão passar a ser feitas em naves espaciais e cada pessoa leva o seu próprio robô!" Não, não. Continuamos a viajar de avião e as pessoas não podem levar nem sequer uma garrafa de água, quanto mais um robô. Têm  de se descalçar, tirar o cinto e deitar a garrafa de água num caixote.
Era tudo aldrabice. "Eia, vai haver guerras de mundos, e nós vamos combater os extraterrestres com armas sofisticadas." Não. As armas sofisticadas que, na ficção científica, a humanidade apontava aos extraterrestres (químicos, lâminas especiais, raios laser), existem mas não são para combater extraterrestres. São para combater pêlos. É todo o imaginário da Guerra das Estrelas ao serviço do combate ao pêlo...

Mixórdia de Temáticas
de Ricardo Araújo Pereira

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